segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A mosca

Pois é. Hoje estava a tentar escrever qualquer coisita para o blogue, com a habitual dificuldade em arranjar um ponto de partida, quando uma mosca pousa na mesa. Não podendo ignorar este gesto da providência, irei portanto falar da mosca.
Grande parte das pessoas consegui-la-ia resumir a umas quantas descrições científicas:

Mosca --» Musca domestica
Locomoção --» Aérea
Alimentação --» Tudo
Reprodução --» Põe ovinhos
Observações --» Meio nojenta

Mas ela era muito mais que isso... mais que umas meras descrições, tentativas de organizar um mundo demasiado grande para ser organizado, redutoras da sua verdadeira essência...

Ela tinha estilo! (aliás a imagem fala por si). Um estilo que o mundo não compreendia, não aceitava, não queria ver existir... Acabaste morta, espalmada, a jorrar um líquido qualquer de ti, na palma da mão da minha mãe.
Agora, como as muitas almas que apenas têm o seu real valor descoberto muito mais tarde, actores, pintores, pensadores, pessoas com estilo, também tu o serás, através de mim, através deste blogue.

        Um minuto de silêncio....

domingo, 29 de agosto de 2010

Overture...

Boas.
Nunca fui bom a começar qualquer coisa, portanto vou começar este blogue dizendo que nunca fui bom a começar qualquer coisa: "Nunca fui bom a começar qualquer coisa." Satisfeito com estas linhas, a minha reles tentativa de criar uma ilusão de conteúdo, faço uma breve previsão do que está para vir; onde posso afirmar com 77% de certeza que o que está para vir é, sem revelar pormenores de maior, muito bom. Porquê? Porque sou eu quem estará a escrever as próximas mensagens, quiçá, compartilhando umas imagens ou videos (que dão sempre jeito quando a criatividade vai por ruas de amargura), tentando ter graça, e usar as palavras de forma diferente.

Convencido? A falsa modéstia é outra forma de mentir...
                               Para além disso, eu só disse 77% de certeza.