domingo, 12 de setembro de 2010

As desventuras até Castro de São Julião

Apeteceu hoje aos meus pais passear. Castro de São Julião... Castro de São Julião, caramba! Com um nome tão apelativo colei os phones aos ouvidos enquanto o jipe arrancava. Só quando parámos para pedir direcções a uma transeunte sénior (e reparem como usei inteligentemente este termo para evitar dizer velhota ou cota avançada), com um buço de fazer inveja ao mais farfalhudo dos bigodes, é que retirei, sem saber ao certo porquê, os phones.

 --» Desculpe minha senhora, sabe-nos dizer como chegamos a Castro de São Julião?
 --» Ora vamos lá ver (pausa de 7 segundos)... Castro de São Julião... Então... Segue, segue, vai, vai em frente, sempre, sempre, e há um bairro lá mais pá frente... E aí pergunta.
 --» Muito obrigado. (Disseram os meus pais, mais em tom de interrogação do que de afirmação)

A vaguear pelo bairro, encontrámos mais umas pessoas, a quem, seguindo o conselho sábio da transeunte sénior, perguntámos direcções. E que nos disseram que tinhamos de voltar para trás e virar numa mercearia, que estava fechada.
E realmente fico super contente que ainda existam pessoas que sabem dar as direcções como deve ser...
Se não nos dissessem que a mercearia estava fechada, nunca mais teríamos dado com Castro de São Julião...