Campanhas eleitorais, ou pré-eleitorais, sempre foram um show de apetecer ter um balde de pipocas ao colo. A panóplia de ardilosos estratatagemas (Cavaco Silva no facebook?), de discursos de autoproclamação, tsss... muto bom. E os apontar de dedos que lembram uma luta de peixeiras mostrando ao fiscal o produto da concorrência, a deitar um líquido verde das tripas? Magnificamente estrondosos esses momentos. Mais magnificamente estrondosas são algumas frases que se soltam da boca dos candidatos...
Francisco Lopes, diz:
"Cada voto em mim, é menos um voto em Cavaco Silva."
Francisco Lopes será bom presidente, porque percebe de matemática.
Manuel Alegre, diz:
"Aqueles que estão amuados, desamuem-se porque este é também o vosso combate.
Estamos aqui para unir, para somar, para mobilizar."
Manuel Alegre será bom presidente porque, para além de ser bom em matemática, incita o desmuamento.
Cavaco Silva, diz:
"A minha campanha será sóbria e contida nas despesas."
Cavaco Silva será bom presidente, porque é poupadinho (no álcool e nas despesas).
E também tem aquela sexy voice, aquele je ne sai quoi...